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domingo, 29 de maio de 2011

Dicionário de Ballet - Exercícios Lá Barre






Dicionário de ballet

Esse pequeno e humilde dicionário que  comprei quando comecei a fazer aulas de balé, aos 21 anos, estimulada por uma amiga
Também pela Revista Dançar, no qual escrevi uma carta sobre a minha dúvida de pôr o pé na Dança. Além de pôr o pé nela eu continuo, ou bem ou mal, na estrada da Dança.
Já faz muito tempo tudo isso, que eu fazia aulas de balé junto com meninas de 12 e 13 anos, no 3º ano, nessa época eu também trabalhava como bancária, afinal era assim que eu sustentava o balé, minha mãe nunca me vestiu roupinha rosa e me levou para o baby class (classe de bebês), apesar de que eu ganhei uma bolsa para Municipal aos quatro anos, mas minha mãe não tinha tempo de me levar para as aulas, isso é uma longa história.
Pois é, tem muita diferença a minha história com a história de Dona Madeleine.


O motivo pelo qual comprei esse livro foi por não entender os termos usados na aula, afinal minha aula já era intermediária, foi então que passei entender melhor os nomes dos passos que são em Francês normalmente. Depois mais tarde consegui me formar, e conhecer muito mais do Ballet Clássico, e de como ele é importante para quem Dança.
Como disse a criadora do livro Dona Madeleine Rosay:


“Esse livro não se destina a ensinar ou substituir o professor, é um esboço do que poderia se chamar de Gramática do Ballet.”


O Ballet evoluiu como tudo, mas Ele e a sua nomenclatura continua a mesma. Tem certas coisas que são tão perfeitas que não dá para mudar, só para aprimorar.










EXERCICIOS Á LA BARRE




São exercícios executados pelo bailarino segurando a barra com uma das mãos. A barra, que é geralmente um pedaço cilíndrico de madeira, é presa horizontalmente ás paredes da sala de aulas, a uma altura de cerca 80 cm de altura pra crianças e de 1m para adolescentes. Exercícios da barra ou exercícios laterais é a BASE do ballet Clássico são para os bailarinos oque as escolas são para os pianistas. Todas as lições dos ballet começam com esses exercícios. É na BARRA que o bailarino adquire o treinamento fundamental para os atributos que deve possuir. Estes exercícios são essenciais para o desenvolvimento correto dos músculos, virando as pernas para fora com eixo dos quadris, e para ganhar controle e flexibilidade das juntas dos músculos. Os exercícios da barra podem ser simples e variados, mas incluem os seguintes movimentos:

a)   Pliés, na primeira, segunda e quinta posição. A quarta
 posição algumas vezes incluída;
b)   Battements Tendus;
c)   Battements degagés. Também denominado battements jetés ou Glissés;
d)   Rond de jambé á terre em dehors e em dedans;
e)   Battements frappés;
f)    Petit battements sur le cou-de-pied;
g)   Rond de jambe en lair en dehors e en dedans;
h)   Developpés;
i)     Grands battements.

Mais para frente iremos descrever cada um e sua importância.

Degas(Monet)


Sem a barra não há o desenvolvimento para a técnica clássica, uma sequencia perfeita que vai trabalhar glúteos, abdômen, panturrilhas, colo de pé, internos de coxa, externos de coxa, costas (úmero maior e menor), bíceps e tríceps, coluna, extensão de pernas, alongamento e etc.

Para quem não tolera a disciplina do Ballet clássico, na barra, deixa de aproveitar todos esses benefícios, sendo bailarino ou não, que dirá os bailarinos.

 Uma técnica perfeita!


Sequencia de aula na barra para pessoas com noções de Ballet clássico, para bailarinos adultos que queiram manter a técnica.





Para finalizar um Adagio no centro
 depois de tudo que foi feito na barra.



A dança: uma expressão perpendicular de um desejo horizontal.


sábado, 14 de maio de 2011

MADELEINE ROSAY








MADELEINE ROSAY

MAGDALENA ROSENZVEIG, esse é o verdadeiro nome de Madeleine Rosay, nascida em 12 de Outubro de 1923, na cidade do Rio de Janeiro, filha de pais Europeus, pai russo e mãe polonesa, vieram para o Brasil em busca de paz depois da 1º guerra mundial.
Madeleine iniciou seus estudos com oito anos de idade, na escola de Dança do Teatro Municipal. Por conta de um bom físico, forte e delicado, com nove anos estreou como solista, interpretando a Dança dos Cocos da Opera o Guarani.
Teve como seus primeiros professores MARIA OLENEWA e VASLAV VELTCHEK.
Em 1935, apresentou-se com sucesso no espetáculo de encerramento do Teatro Municipal. Dai para frente Madeleine ingressou no Corpo de Baile do Municipal com apenas 13 anos e com 15 já era primeira bailarina.

“Desde então suas primeiras apresentações foram de grande sucesso; Danúbio Azul de Strauss interpretou também personagem de um filme chamado “Bonequinha de Seda”, balé Petrouchica de Fokine e” A Morte do Cisne “em 1930, que foi considerada memorável”.
Com a entrada do Brasil na segunda guerra mundial, Madeleine iniciou uma atividade diferente, dançar para os Soldados da Força Expedicionária Brasileira a FEB.
Sofreu um acidente quebrando o braço impedindo então de seguir com as apresentações do ano 1944. No ano seguinte, já recuperada, recebe do governo brasileiro uma bolsa de estudos para aprimorar seus conhecimentos, na cidade Nova York, foi nessa época que ela participou de shows em cassinos. Pesquisou também a técnica de Martha Graham, passou pelo American Ballet Theatre, o Joffrey Ballet e American School Of Ballet.

Sua carreira foi brilhante e recheada de muito sucesso.
Foi ela a introdutora no Brasil e no exterior das danças Brasileiras como frevos, marchas, sambas, estilizados com a técnica clássica.
  
Depois de ter sido nomeada diretora da Escola de Dança do Teatro Municipal, passou ocupar a função também de coreografa, em 1950. Atuou ainda na televisão e no jornalismo especializado, foi professora de arte teatral e coreografa.

Divulgou a dança e a música brasileira no antigo cassino da Urca, foi ela que popularizou o ballet “Sur Les Pointes”, além de regulamentar o estudo de dança de 7anos para nove anos, e mais, é a autora desse livro,” Dicionário de Ballet”, que irá servir de ferramenta para informações nesse espaço.

Madeleine Rosay nos deixou em 1996.



















sexta-feira, 13 de maio de 2011

TERMINOLOGIA CLÁSSICA- INÍCIO

ALINHAMENTO

Degas



E  POSIÇÕES


Derriére
Croiseé Derriére
Effaceé Derriére
Effaceé Devant
Devant
Croiseé Derriére



ALINHAMENTO É A DIREÇÃO do bailarino em relação ao espaço, seja a sala seja O palco.
Isso acontece da seguinte forma; estando o bailarino no centro, desse centro vai existir três linhas, a linha do meio, a diagonal um e dois.

O Alinhamento, portanto pode ser:

DEVANT- em Frente.
DERRIÉRE- Atrás.
CROISÉ- Cruzado.
EFFACÉ- Apagado.
EPAULÉ- Movimento do ombro.
ECARTÉ- Afastado, separado.
A LA SECOND- Em segunda.

NA BARRA:
DEVANTE- Para frente
DERRIÉRI- Para trás
A LA SECOND ou SECOND- Para o lado





QUATRIMIÉRE DEVANT- Na quarta na frente





QUATRIMIÉRE DERRIÉRE – Na quarta atrás










Croiseé Devant
Croiseé Derrieri
Second
Ecarth Devant






Arabesque com Epaulement

ÉPAULEMENT – É um movimento dos ombros de acordo com as posições dos pés, pode ser natural ou em oposição à perna que está executando o movimento.






Posições






                                       
 1º POSIÇÃO                         Os pés formam uma linha, calcanhares tocando um ao outro.
.
2º POSIÇÃO  - OS PÉS NO MESMO NÍVEL MAIS COM 30CMS DE DISTÂNCIA.
















3º POSIÇÃO- O PÉ FICA NA FRENTE DO OUTRO,OS CALCANHARES TOCANDO O MEIO DO OUTRO PÉ.















4º  POSIÇÃO - A MESMA COLOCAÇÃO DA 3º ESTANDO PARALELO E SEPARADO POR UM PÉ.

TAMBÉM CHAMADA DE QUATRIÉME  POSITION












 5º POSIÇÃO -PÉS CRUZADOS DE TAL MANEIRA QUE A PONTA DO PÉ FIQUE NA DIREÇÃO DO CALCANHAR DO OUTRO

TAMBÉM CHAMADA DE  CINQUIÉME POSITION.





DEGAS

 LES POINTES



domingo, 1 de maio de 2011

Os Sete Movimentos da Dança

São sete os movimentos da Dança:

Monet


Balancer                                                               
                Balançar                                               Étendre
                                                                                        Esticar
Glisser
Deslizar
 Pliér
                                      Dobrar          
Sauter
Pular
                                    Élever
                                           Levantar



Tourner
Girar





Através dos sete movimentos da Dança, pode-se desenvolver um trabalho de criatividade com as
crianças e adolescentes e iniciantes de Dança, da seguinte forma:
Pedindo para eles usarem um ou outro movimento e criar uma sequência em um ritmo lento ou rápido.

Compõem esses movimentos:

Balancer-são todos movimentos que lembram balanço,  no clássico,  as Valsas.

Tourner-Todos os movimentos com giros, piruetas, Fouettes, Chainnes e Deboules, Soutenes.

Etendre- o ato de esticar, significa esticar.

Plie- Significa dobrar , flexionar.

Glisser- Deslizar, os Glissades, Chasses.

Sauter-Todos os movimentos com saltos, Changemants, os pequenos e os médios saltos e os grandes tambem; os Assembles, às Cabrioles, Sissones,  as baterias Entrechats, Coupes battus, Grand Jetes e Cheval.

Elever-Elevação, todos movimentos que vão elevar, subir, saindo do pie ou não,  na Demi Pointe ou Pointes, na meia ponta o nas pontas. São  os Releves e Eleves, Sous-sous.