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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

LETRA A - BAILARINAS


  ANNA PAVLOVA
Nascida de mãe solteira, no seio de uma família de camponeses pobres, não gostava de falar de seu pai, afirmando que ele morreu quando tinha dois anos de idade. Os historiadores afirmam que ele era um soldado judeu quando do seu nascimento e mais tarde um comerciante. Aos oito anos, como presente de aniversário, sua mãe a leva para assistir ao espetáculo de balé:"A Bela Adormecida" no teatro Mariinsky. Emocionou-se tanto, que decidiu a partir daquele dia se dedicar à dança.
Tentou então ingressar na Escola Imperial de Balé de São Petersburgo, mas foi rejeitada devido a sua pouca idade e baixa estatura. Em 1891, aos dez anos, conseguiu ingressar na academia. Desde cedo, revelou um grande talento para a dança clássica.


Anna Pavlova como Giselle, Ato I (ano 1900)
Em sua formação, teve aulas com os mais famosos professores da época: Pavel Gerdt, Christian Johansson, Ekaterina Vazem, Nikolai Legat.
Graduou-se em 1899 aos dezoito anos de idade. Em seguida, ingressou no corpo de balé do "Balé Imperial Russo" de São Petersburgo. Era o começo de sua carreira de sucesso. Seu palco nesta época era o teatro Mariinsky.
Carismática, caiu no gosto do Maestro Marius Ivanovich Petipa, galgando rapidamente posições de destaque entre as bailarinas: em 1902 era segunda solista; em 1905 "Première Danseuse" e finalmente em 1906 "Prima Ballerina".
No final do século XIX o ideal da bailarina era ter corpo compacto e musculoso, para poder atender aos requisitos de técnica e performance nas danças. Anna Pavlova mudou esta visão. Por sua figura feminina, graciosa e delicada e por seu modo personalíssimo de dançar (tinha um jeito especial de executar o "En Pointe", que na época causou polêmica, mas que com o passar do tempo tornou-se padrão), começou a ganhar destaque nos balés em que atuava e a arrebanhar fãs entusiastas. Para a legião de fãs ela era a Pavlovtzi.
Em 1908 estreou em Paris, no Théâtre du Châtelet, com o Ballets Russes de Serguei Diaghilev. De 1908 a 1911, apresentou-se com a companhia de Diaghilev, passando a dividir o seu tempo profissional entre as turnês e as apresentações no teatro Mariinsky.
Em 1913 larga o "Balé Imperial" e passa a se apresentar por sua própria conta, empresariada por Victor d'Andre.
Em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, ela deixou a Rússia definitivamente e se mudou para Londres, fixando residência na casa que adquirira em 1912, denominada "Ivy House".
Durante a guerra excursionou com frequência nos EUA e na América do Sul, tendo apresentado-se em 1918 no Teatro da Paz em Belém doPará. Também esteve na ÁsiaOriente e África do Sul.
Dançou para reis, rainhas e imperadores de toda a europa. Sarah Bernhardt e Isadora Duncan eram suas admiradoras.
Na década de 1920 apresenta-se no Teatro Municipal de São Paulo e no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Em 1924, casa-se com Victor d'Andre, seu empresário.
No período de natal de 1930, Pavlova tira três semanas de descanso de uma turnê que realizava pela europa. Na volta ao trabalho, próximo de A Haia na Holanda, o trem em que estava foi obrigado a parar devido a um acidente ocorrido próximo à linha. Curiosa, desceu para ver o que havia acontecido vestindo roupas muito leves para o tempo que fazia (um fino casaco sobre uma camisola de seda) e caminhando pela neve. Dias mais tarde, é acometida de forte pneumonia. Após breve sofrimento, morre de pleuris no dia 23 de janeiro de 1931, no auge da fama e próximo de completar cinqüenta anos. Segundo testemunhas, suas últimas palavras após pedir para que lhe preparassem o seu traje de "A Morte do Cisne" foi: "Execute o último compasso bem suave".
Vaslav Nijinsky e Anna Pavlova no Le Pavillon d'Armide (1909)



A partir de 1913, rompeu seu vínculo com o Imperial Ballet de São Petersburgo, e passou a excursionar pelo mundo com companhia própria até a sua morte em 1931.


Em suas vindas ao Brasil, ela apresentou-se nestes grandes teatros: Teatro Municipal do Rio de Janeiro,Teatro Municipal de São Paulo e Theatro da Paz (BelémPará).
O seu repertório era clássico, convencional, mas gostava de incluir números de danças étnicas. Os seus excertos e adaptações dos balés clássicos encantavam as platéias para quem se apresentava.
Anna Pavlova, por meio de suas turnês ao redor do mundo, e também por sua figura carismática e singular, tornou o balé popular por onde passava, sendo responsável por inúmeras novas bailarinas; moças que após a verem dançar se decidiam a também fazê-lo.
Durante sua carreira, Anna Pavlova viajou cerca de quinhentas mil milhas, dançando em 3.650 espetáculos e participando de mais de dois mil ensaios.

PAVLOVA POR MONET


"Deus nos dá o talento  e o trabalha transforma o talento em Genialidade". Pavlova

domingo, 7 de agosto de 2011

Aulas de Ballet



Aulas de Ballet

As aulas de Ballet Clássico com exceção do Baby Class, que o nome já diz classe de bebes são na Barra.

A Barra- o equilibro, é na barra que se encontra eixo, são exercícios inteligentemente criados para dançar e não é só isso, para outros benefícios físicos, já provados cientificamente.
Pois bem, uma menina de sete anos já está muito bem preparada para começar os exercícios na barra, esses exercícios nessa fase são simples, fora disso não é ballet Clássico.
Os exercícios da barra obedecem a uma sequencia muito lógica e é essa sequencia que vai dar os resultados e benefícios

CUIDADO!
Não existe aula de ballet clássico de meia hora.

CUIDADO!
Com os professores de Ballet que não tem boa formação, comprou a carteirinha do Crefi e copia as aulas da internet ou vídeos de aula.

Como também o Ballet Clássico não é Ginastica Olímpica, não é circo de Soler; os artistas tanto do Soler como da Ginástica fazem Ballet, mas sua atividade artística é outra.

CUIDADO!
Aulas de ponta é um perigo para quem faz com quem não tem conhecimento.

CUIDADO!
Cuidado, procure , pesquise sobre as aulas de Ballet Clássico e a formação de seus professores, principalmente as mães que sonham ver suas filhas como bailarinas e sem lesões incorrigíveis.

Todas as vezes que se for matricular sua filha, neta ou sobrinha, ou filho, neto ou sobrinho, procure saber se os donos e professores tem conhecimento e formação nessas modalidades de Dança,  se tem técnica e o grau desse conhecimento . Gente que não  sabe oque é Jazz, a diferença dele com o Ballet Clássico,  não  sabe oque é ModernoContemporaneo , mistura turmas, não tem nenhum conhecimento  em Dança,  portanto não há  resultado nesse tipo de trabalho, dinheiro jogado fora.

Outros cuidados são com a formação, muitos não tem formação clássica, mas tem DRT, outros não se formarão em educação física e tem o CREFI, dão aulas de musculação, e aqueles que não têm nem formação em educação física e tão pouco no Ballet, mas tem o CREFI, dão aulas de Ballet e o pior dão aulas de ponta.


CUIDADO! Mães e pais, pesquise sempre sobre as escolas e professores, porque a Dança  o Ballet é  uma Arte maravilhosa, mas dada sem conhecimento  é de qualquer jeito pode dar consequências. 







ATTITUDES

Attitude



Atitude. Uma pose do ballet tirada por Carlos Blasis da estátua de mercúrio por Jean Bologne. É uma posição numa perna só com a outra levantada para trás com o joelho dobrado em ângulo de noventa graus virada para fora a ponto que o joelho fique mais alto que o pé. O pé de apoio pode ser á terre, sur La Pointe ou Demi Pointe. Há um número de posições de braços de acordo com a posição do corpo em relação ao público.

ATTITUDE EN – Em atitude, isto é na posição de Attitude.

ATTITUDE Á DEUX BRAS – Atitude com os dois braços, braços levantados acima da cabeça, em coroa (braços de 5º posição).

ATTITUDE GRECQUE- Atitude grega. Nesta atitude o calcanhar do pé em movimento toca o tornozelo ou o joelho da perna de apoio. Um braço é curvado em sentido contrário á linha da cintura e o braço do lado da perna de apoio e levantado e curvado em cima da cabeça. O corpo debruçado sobre a perna levantada.




ATTITUDE CROISÉE- Atitude cruzada. O bailarino fica de pé em posição croisée com a perna de apoio mais perto do público.


ATTITUDE EFFACÉE- Atitude aberta. O bailarino de frente effacée com braço e aperna levantados do lado do público. Termo usado na escola Russa e no Cecchetti, na escola francesa é chamado de Ouvert.

ATTITUDE DE FACE- Atitude de frente


Khorsie- National Ballet
Um Arabesque Ouvert acima de 90 graus

ATTITUDE OUVERT- Atitude aberto (escola francesa).

ATTITUDE EM TOURNANT- Atitude girando

ATTITUDE PROMENADE- Atitude em passeio. Quando se faz uma volta lenta para dentro ou para fora, em tempo de adagio.

ATTITUDE Á TERRE- Atitude no chão. Os braços ficam em atitude e o pé geralmente é levantado e estendido com os dedos apontado para o chão na quarta posição.


ATTITUDE DEMI – Meia atitude. Um Attitude com a perna levantada à meia altura.

ATTITUDE DEVANT- Atitude em frente. Termo usado para descrever a pose na qual a perna em movimento é levantada para frente com o joelho meio dobrado e bem virada para fora. Os braços em atitude com o braço do lado da perna de apoio levantada acima da cabeça.

 Fotos são En Attitude  na linguagem do Balé Moderno



Polina Semion